Colcci
Styling: Daniel Ueda
Beleza: Robert Estevão
Trilha: Max Blum
Tema: Uniforme
Materiais: Jeans bordados, jacquard de seda, lã de alfaiataria, couro
Cores: Verde, cinza, preto, vinho e marinho
Highlights: Com ótimo styling de Daniel Ueda, a marca mostrou um desfile em que equilibra uma imagem de moda jovem e atual com produtos ready to wear. Inclusive, os consumidores podem fazer seu pedido já e reservar as roupas vistas na passarela. A ideia dos uniformes aparece com mais força nos looks college das meninas, porém é do casting masculino que vem a imagem mais contemporânea, com as sobreposições feitas com bermuda e legging.
UMA Raquel Davidowicz
Materiais: Jacquard, jacquard com lurex, algodão amassado, couro ecológico
Cores: Preto, branco, cru, cinza, laranjas, marrons
Beleza: Marcos Costa
Highlights: Sem um tema específico, Raquel Davidowicz trabalhou nesta temporada com a ideia de movimento e agitação do tempo, propondo repensar necessidades em um novo tempo. Mantendo-se fiel ao estilo da marca, procurou criar uma coleção casual e “viável em todos os sentidos”, como a própria definiu. As peças são limpas e descomplicadas, misturando alfaiataria e uma modelagem fluida — combinação que também foi trabalhada na temporada passada.
Lino Vilaventura
Depois do desfile de vestidos opulentos de Samuel Cirnansck, entraram em cena nesta terça-feira (30.10) os looks ainda mais espetaculosos de Lino Villaventura. Para Lino, como se sabe, não há limites para o drama. E sua apresentação foi um entra e sai de bordados de cristais, tafetá, gaze de seda (o material é a cara do estilista) e muito tule. Os primeiros números foram total black e tinham ar vampiresco – um Crepúsculo, digamos, em ritmo de forró. Depois, surgiu aquele clima oriental que Lina adora. E, aos poucos, a coleção se rendeu ao samba e às cores. Que não faltem festas para tanto brilho! (SILVIA ROGAR)
Informações www.vogue.com.br
Samuel Cirnansck
Antes deste São Paulo Fashion Week começar, Paulo Borges, o idealizador do evento, apostava que as marcas botariam para quebrar nesta edição – a terceira em um mesmo ano, representando investimento jamais visto no calendário nacional. Depois de algumas apresentações mais concisas que de costume, a opulência se fez presente na passarela deSamuel Cirnansck. O estilista conhecido por vestir atrizes com seus números de festa buscou inspiração em Nefertiti para o inverno 2013. No desfile, a beleza de uma das mais icônicas rainhas do Egito Antigo foi representada em bordados mil e rendas ricas – o maior babado da temporada. Uma espécie de ombreira-armadura surgiu em quase todos os looks, assim como fitas que formavam zigue-zagues nas costas. A moda brasileira atual é uma festa – e Samuel é prova da efervescência desse mercado. (SILVIA ROGAR)
Síntese da coleção: vestidos – e só vestidos – riquíssimos
Ponto alto: a harmonia da cartela de cores foi essencial à apresentação.
João Pimenta
Estilo: Equipe João Pimenta
Direção de desfile: Claudio Santana
Beleza: Ricardo dos Anjos
Cenário: Julio Dojcsar – casadalapa
Tecidos manuais: WS Tecidos Artesanais
Tema: A elegância masculina – malandros dos anos 1930
Cores: Preto, bege, tons de rosa, vinho, tons de marrom
Materiais: Tecidos manuais; listrados e quadriculados criados com a combinação de linho com fios de lurex; lã, veludo, couro e sarja com glitter.
Highlights: Mesmo na correria do backstage, durante os últimos preparativos para o seu desfile, João Pimenta estava sereno e confiante. Questionado sobre a dificuldade de preparar sua coleção a tempo da edição de transição do SPFW, levando-se em conta o desafio acrescido de que ele desenvolve os próprios tecidos, o estilista admitiu um aperto, mas falou sobre sua satisfação com a nova proposta do calendário e sobre sua participação no evento: “Acho demais essa transição, estou muito empolgado por fazer parte desse grupo neste momento tão importante; estou mais feliz até do que na minha estreia!”. Para o Inverno 2013, João quis buscar “o homem elegante brasileiro”, e descobriu, em suas pesquisas, “o malandro dos anos 1930 como o dândi brasileiro, que tem esse verdadeiro gosto pelas roupas”, ele afirmou. Assim, surgiram referências às formas daquela década, especialmente quanto aos cintos e as calças de comprimento mais curto. (Bem-vindas) experimentações, como as pregas aplicadas em pontos inusitados, continuam, mas seguindo um movimento que tem dado certo para o designer, de apresentar uma moda mais “real”.
E hoje 31/10 tem FORUM.
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